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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

[Filme] Paper Towns, de Jake Schreier


Título Original: Paper Towns
Título em Português: Cidades de Papel
Realização: Jake Schreier
Argumento: John Green (author), Scott Neustadter (screenplay), Michael H. Weber (screenplay)
Elenco Principal: Nat Wolff, Cara Delevingne, Austin Abrams
Ano: 2015 | Duração:109 min

Sinopse:
CIDADES DE PAPEL centra-se na adolescência de Quentin (interpretado por Nat Wolff – de quem te deves lembrar em A CULPA É DAS ESTRELAS), um estudante universitário apaixonado pela sua enigmática vizinha Margo (interpretada por Cara Delavingne) desde a infância. Depois de o levar consigo numa aventura de uma noite pela sua cidade natal, Margo desaparece subitamente - deixando para trás um mistério de enigmáticas pistas para Quentin decifrar. A busca leva Quentin e os seus perspicazes amigos numa emocionante viagem, que terá tanto de hilariante como de comovente. Por fim, para encontrar Margo, Quentin terá que descobrir em si uma compreensão mais profunda da verdadeira amizade - e do verdadeiro amor...


Opinião da Carla:
Eu sou uma grande fã dos livros de John Green – gostando de uns e não achando muita piada a outros. Paper Towns foi um daqueles que não me tocou, gostei – conseguiu ser melhor que An Ambundance of Katheries –, mas nada de especial. Tendo isto em conta, não estava à espera de um grande filme, porque se o enredo que tem por base não é mais do que meh, não se pode pedir muito mais que isso.

Em Paper Towns temos a estória contada do ponto de vista de Q (Quentin) um adolescente normal, com o seu pequeno grupo de amigos que está apaixonado pela rapariga da casa da frente, Margo Roth Spiegelman. Ela é uma aventureira, uma rapariga que gostava de mistérios até, ela própria, se tornar num. Sinceramente, não há mais para dizer sobre isso. No meu ponto de vista, mais do que o possível romance de Q e Margo é a viagem de auto-descoberta de Q: saber as coisas boas que fazem parte da nossa vida, e não ficar preso num sonho, numa projecção do que queremos que as outras pessoas sejam. As pessoas são… bem, pessoas e não uma fantasia que criamos.


Como filme apenas, Paper Towns não tem nada de mais e sabe a pouco, mas em termos de adaptação, acho eu, que está fiel – excepto certas partes mais para o final em que alteraram e que, para mim, acabou por dar um significado completamente diferente ao que se tinha no livro.

Dou a este filme o mesmo que dei ao livro, uma vez que foi, na sua grande maioria, fiel ao livro e passou exactamente o mesmo sentimento de meh que o livro. Como tal, é uma boa adaptação, mas um filme que passa ao lado.




Opinião da Joana:
Começo por dizer que não li o livro em que este filme se baseia. Já fui preparada para o cinema com expectativas muito baixas – e o filme não as melhorou. Achei que durante grande parte do tempo as personagens precisavam de um par de estalos.

Gostei da banda sonora, no sentido em que acompanhou o filme, sem se sobrepor.

Os actores em si, apesar de já conhecer o actor principal, Nat Wolf, do filme The Fault in Our Stars, achei que estavam algo fracos, talvez porque o próprio enredo não era algo que nos prendesse muito.

Podemos tirar daqui apenas uma lição, que a Carla também refere: não podemos pedir às pessoas que sejam mais do que elas são, independentemente de como as vimos – porque essa visão é uma fantasia.




4 comentários:

  1. Estou sempre a pegar neste livro para ler mas volto logo a pegar porque não quero ficar desiludida com um escritor que tenho em grande conta. Confesso que a vossa opinião só veio reforçar o meu receio ;)

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    1. Não é, sem dúvida dos melhores livros dele - esse é o The fault in our stars x) Todos os outros livros dele, comparados com esse, ficam em falta.
      É como dissemos, tanto o livro e o filme são...meh x)

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  2. Filme mesmo meh...nem vou ler o livro!

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    1. Eu li este livro porque queria ler todos os livros de John Green e porque me apaixonei por TFiOS e gostei bastante do Looking for Alaska e o Will Grayson, Will Grayson... Este, como disse, conseguiu não ser tão mau como o das Katherines, mas também é muito fraquinho. Por essa razão, era impossível criar um filme incrível quando o enredo base é fraco - nenhuma das personagens é minimamente interessante, e cheguei ao final do livro tipo "hm?" e acho que a alteração que fizeram no final, lá para o final, faz a estória perder um pouco da eventual "força" que o livro pudesse ter.

      - Carla

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